Sabe aquela frase que muitos usam: “prevenir é melhor que remediar”. Pois é, aplicando essa frase em meu trabalho chego a versão: “Planejar é melhor que inventariar”. E porque pensamos, defendemos e vivemos isso no dia a dia?
Foram inúmeras vezes que famílias me procuraram para fazer inventário do seu ente querido que não planejou em vida sua sucessão, não pensou que no momento de sua morte, sua família podia não estar preparada para lidar com os custos de fazer um inventário e com as dificuldades da divisão patrimonial.
Esse cenário ainda é comum na família brasileira, onde a regra é fazer inventário e a exceção é fazer planejamento sucessório. Em alguns casos, em que não se pensou em vida o planejamento patrimonial da família, os herdeiros têm que vender bens para pagar os custos do inventário, que representam normalmente 20% do valor dos bens da família.
O que é pior é que ao vender rápido esses bens para pagar os custos da transferência por inventário, a família se vê obrigada a aplicar um deságio (entre 20% a 40%) no preço do bem pois vende um bem em inventário, o que é mal visto pelo mercado imobiliário. Com isso, o patrimônio da família, já sofre a primeira perda patrimonial.
Se conseguir vender dentro do prazo de 60 dias (prazo legal para abrir inventário) não pagará multa de 10% sobre o valor do imposto. Agora se não conseguir vender nesse prazo, pagará multa de 10%. E se vender após o prazo de 180 dias da data da morte, essa multa chega a 20% sobre o valor do imposto de transmissão aqui no Rio de Janeiro.
Além dessa perda patrimonial em razão da venda imediata, existe também a disputa pela posse e divisão dos bens até o término do inventário, que pode durar anos.
Eu podia ficar aqui apontando outras desvantagens quando não se faz o Planejamento Sucessório e se é obrigado a passar pela via crucis do inventário, mas tenho certeza que você já deve ter entendido a mensagem deste post.
Agora, para aqueles que realizam o Planejamento Patrimonial da Família por Holding Familiar ajudam sua família a economizar no pagamento de impostos, acabar com as brigas familiares por causa da divisão da herança e a proteger o patrimônio da família, que foi conquistado ao longo de uma vida de muita luta, suor, sacrifícios e renúncias.